Após perder vaga de vice de Pezão, Peixoto não concorrerá
Proposta do PMDB era que ele saísse na disputa para deputado federal
Rio - Após perder a vaga de vice na chapa
majoritária de Pezão (PMDB) para o Palácio Guanabara, Felipe Peixoto
(PDT) decidiu não se candidatar a nenhum cargo. Abatido, ele disse que
não tinha “clima” para concorrer em cargos proporcionais.
A mudança também afasta ainda mais os peemedebistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Picciani, ele teria incentivado a candidatura avulsa do presidente do PDT, Carlos Lupi, ao Senado. O brizolista não concordava com a indicação do vereador Cesar Maia (DEM) para o Senado na coligação de Pezão. Por isso, lançou-se ao cargo, desagradando a Picciani.
Ontem, Pezão encontrou brevemente Lupi para tentar dissuadí-lo da candidatura, mas não teve sucesso. O ex-ministro do Trabalho acusou Picciani de tentar interferir na autonomia do PDT. “Não posso aceitar que o presidente de outra agremiação, me conhecendo há 30 anos, venha me dizer como eu devo me comportar. Achei isso de uma profunda descortesia”, criticou.
Apesar da decisão de sair em uma candidatura avulsa, Lupi afirmou que não se sente isolado. “Tenho o apoio de Lula, Dilma e Eduardo Paes”, afirmou.
A deputada estadual Cidinha Campos (PDT), ex-secretária estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, também não poupou críticas a Picciani. “É lamentável que nós, que sempre defendemos o Sérgio Cabral, tenhamos sido preteridos pelo pessoal que sempre foi crítico a ele. Partidos como o PSDB, PPS, entraram e sentaram na janelinha”, afirmou.
Procurado, Picciani não quis se manifestar. Em nota, o PMDB informou que “Dornelles dedica-se à defesa dos interesses do Estado do Rio de Janeiro há mais de três décadas, tendo sido o grande alicerce parlamentar na luta pela manutenção dos royalties no Rio”.
A proposta do partido era que ele
saísse na disputa para deputado federal. Peixoto não escondeu o
descontentamento com a decisão de Lupi de se candidatar ao Senado, mas
preferiu usar uma metáfora em vez de fazer críticas diretas: “Em um jogo
de futebol, não adianta só ter talentos individuais. O que importa é o
coletivo, assim como em uma eleição. A gente estava no arco da aliança e
tinha chance de crescer.”
Na coligação de Lindberg Farias (PT),
a tensão com o PCdoB foi resolvida. Os comunistas conseguiram a
candidatura à primeira suplência no Senado, como desejavam. João Batista
Lemos será o suplente de Romário (PSB).
Dornelles é o novo vice na chapa de Pezão
Uma mudança aos 45 minutos do segundo
tempo mudou as feições da candidatura à reeleição de Luiz Fernando
Pezão (PMDB) ao governo do Rio. O então candidato a vice Felipe Peixoto,
deputado estadual pelo PDT, foi retirado da chapa e substituído pelo
senador Francisco Dornelles (PP). Com a decisão, o PDT saiu do governo e
entregou os cargos de Woltair Lopes, da secretaria estadual de Proteção
e Defesa do Consumidor, e de José Bonifácio Novellino, secretário de
Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca.
A troca fortalece a corrente do ‘Aezão’ (Aécio
para presidente e Pezão para governador) criada pelo presidente do PMDB
fluminense, Jorge Picciani. O PDT faz campanha para Dilma Rousseff,
enquanto Dornelles apoia Aécio. O senador é primo do candidato tucano.A mudança também afasta ainda mais os peemedebistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Picciani, ele teria incentivado a candidatura avulsa do presidente do PDT, Carlos Lupi, ao Senado. O brizolista não concordava com a indicação do vereador Cesar Maia (DEM) para o Senado na coligação de Pezão. Por isso, lançou-se ao cargo, desagradando a Picciani.
Ontem, Pezão encontrou brevemente Lupi para tentar dissuadí-lo da candidatura, mas não teve sucesso. O ex-ministro do Trabalho acusou Picciani de tentar interferir na autonomia do PDT. “Não posso aceitar que o presidente de outra agremiação, me conhecendo há 30 anos, venha me dizer como eu devo me comportar. Achei isso de uma profunda descortesia”, criticou.
Apesar da decisão de sair em uma candidatura avulsa, Lupi afirmou que não se sente isolado. “Tenho o apoio de Lula, Dilma e Eduardo Paes”, afirmou.
A deputada estadual Cidinha Campos (PDT), ex-secretária estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, também não poupou críticas a Picciani. “É lamentável que nós, que sempre defendemos o Sérgio Cabral, tenhamos sido preteridos pelo pessoal que sempre foi crítico a ele. Partidos como o PSDB, PPS, entraram e sentaram na janelinha”, afirmou.
Procurado, Picciani não quis se manifestar. Em nota, o PMDB informou que “Dornelles dedica-se à defesa dos interesses do Estado do Rio de Janeiro há mais de três décadas, tendo sido o grande alicerce parlamentar na luta pela manutenção dos royalties no Rio”.
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