quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Registramos uma notícia alviçareira e, ao mesmo tempo, muito triste, publicada dia 10 no Pantaneiro.


Ei-la: Aquidauana: Voluntários pedem doações para realizar ceia de natal para moradores de rua. 


Alviçareira porque se denota que a comunidade se preocupa com o ser humano, em situaçao de rua.


Triste e, mesmo desoladora porque a iniciativa embute a inércia dos poderes públicos em enfrentar um problema crônico que, não obstante 
"grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no século XX, há registros de sua existência desde o século XIV", portanto o problema já se arrasta por masis de meio milênio. 


È mais antigo que o nosso país e continuará como chaga da própria sociedade até quando? 


O Projeto  da comunidade aquidauanense teve início no ano passado em decorrência de uma sugestão do padre Sérgio Lima em uma das últimas missões de moradores realizadas naquele ano.


Pelo segundo ano consecutivo, o SAV - Serviço de Animação Vocacional juntamente com as Comunidades da Paroquia N. Sra da Conceição vai realizar a ceia de Natal para as pessoas em situação de rua.


Neste ano, as pessoas em situação de rua contarão  com corte de cabelo, barba, banho, roupa limpa para vestirem, além de ganharem uma cesta com kit higiênico, que conta com toalha de banho, sabonete, pasta de dente, entre outros materiais. No período da noite, terão a ceia de natal.

 

O ato será neste sábado (14), às 18h, no Estádio Noroeste, em Aquidauana.


Os voluntários do projeto, que conta com cerca de 60 pessoas, entre as quais Jaciana Lovatto, informam que aqueles que desejarem ajudar, ainda poderão fazê-lo, pois o grupo precisa  de alguns materiais para realização do projeto nesteo sábado e que podem ser deixados na secretaria paroquial ou, se preferirem, o grupo pode buscar as doações. 


Este programa não poderia deixar de divulgar tão meritória iniciativa. 






POPULAÇÃO EM SITGUAÇÃO DE RUA

Um dos reflexos do intenso processo de exclusão social é a população em situação de rua que, em decorrência da ocupação do solo urbano estar baseada na lógica capitalista de apropriação privada do espaço mediante o pagamento do valor da terra, não dispõe de renda suficiente para conseguir espaços adequados para a habitação e, sem alternativas, utiliza as ruas da cidade como moradia. Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente. Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental. Embora grande parte dos estudos sobre esse tipo de população tenha sido realizada no século XX, há registros de sua existência desde o século XIV. Portanto, a população em situação de rua não teve a devida atenção nos séculos anteriores, e sua abordagem pode ter sido impulsionada pelo aumento de seu contingente, visto que a cada ano mais indivíduos utilizam as ruas como moradia. No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome realizou entre os anos de 2007 e 2008 uma pesquisa em 71 cidades brasileiras com população superior a 300 mil habitantes (exceto São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre). Os resultados dessa pesquisa foram divulgados em 2008, demonstrando que 31.922 pessoas utilizam as ruas como forma de moradia no país. Entretanto, esses números são bem maiores, pois cidades importantes não fizeram parte desse levantamento. Apesar da realização de alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar esse problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de assistência são os abrigos temporários e os albergues que, de um modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população. O desinteresse do Estado influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que os moradores de rua são tratados, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser desenvolvidas políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços de distribuição de alimentos e outros objetos, proporcionando dignidade para todos os habitantes.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

BOA TARDE OUVINTES DA RADIO 

FM AMERICA  

BOA TARDE...FRAZÃO 

BOA TARDE WILIAM FRANCO

Entre os temas priorizaados por este PROGRAMA incluem-se referentes à Ecologia, às nossas belezas naturais e, consequentemente AOo TURISMO, IMPORTANTE FONTE DE RENDA PARA BOA PARTE DA POPULAÇÃO SUL-MATOGROSSENSE E DO PRÓPRIO ESTADO. 

MATO GROSSO DO SUL POSSUI INÚMERAS RIQUEZAS NATURAIS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS QUE ENCANTASM A TODOS.

No segundo trimestre deste ano foram quasse duzentos mil, precisameente 191.322 OS passageiros QUE desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande, cerca de um quarto da população da CAPITAL. 

DE ACORDO COM o Observatório de Turismo de Mato Grosso do Sul, dentre os turistas que ali desembarcam, destinavam, pricipalmente, à a própria Capital (39%), enquanto 33% dirigiam-se à Bonito.
 
Bonito, situado a 300 km da Capital, constitui um dos principais destinos de ecoturismo mundial, porém, é mister rergistrar MS  possui  vários outros municipios a serem visitados:
Aquidauana, Anastácio, Miranda, Jardim, Bodoquena,  Ladário, Porto Murtinho e outros, além da própria Capital.

Ao ensejo da comemoração dos 41 anos de Mato Grosso do Sul, o Jornal Midiamax listou cinco destinos para aproveitamento dos feriados: 
Ponta Porã, Rio Verde, Corumbá, Costa Rica e Alcinóplis.

Após este preâmbulo, vejamoss as belezas e atrações turíxticas de Aquidauana:



Fundada há 127 anos, Aquidauana é a porta de entrada para o Pantanal. Para quem segue na rodovia B R-26t2, a partir de Campo Grande, não demora muito para começar a contemplar a maior planície alagada do mundo com 250 mil quilômetros quadrados de extensão. 


Distante 140 km de Campo Grande, Aquidauana tem uma mistura paisagens do Pantanal e da Serra de Maracaju


Com 75% do seu território dentro da área do Pantanal, o município de Aquidauana, é a primeira escala de um roteiro de cidades pantaneiras pela rodovia BR-262 que ainda tem os municípios de Miranda e Corumbá.

São só 74 km entre Aquidauana e Miranda, depois mais 191 km até Corumbá, conhecida como cidade branca, pea cor das suas terras e tamb ém com cpital do Pantanal.
Embora o cartão de visita seja o Pantanal, Aquidauana apresenta uma grande variedade de atrações turísticas, como as belezas naturais da SERRA DE MARACAJÚ, um conjunto de montanhas que divide o Estado de Mato Grosso do Sul: a leste os campos de cerrado e a oeste a planície pantaneira, com cachoeiras, cavernas e até praias de areia branca às margens do Rio Aquidauana.


Aquidauana tem, POIS,  uma vocação turística que precisa ser ampliada e mais divulgada.

A seguir vejamos 7 çrincipais atrativos turisticos PARA VOCÊ CONHECER EM AQUIDAUANA:

1) Estrada ecológica de acesso para o 

Morro do Paxixi, local de 

contemplação da natureza, a 23 km do 

centro de Aquidauana (Foto: 

Francisco Ribeiro)


2) Obra imponente da arquitetura gótica, a Igreja Matriz de Aquidauana, inaugurada em 1912, é um importante cartão postal da cidade (Foto: Reprodução)


3A ponte Roldão Carlos de Oliveira, a Ponte Velha, construída entre 1918 e 1921, ainda hoje liga os municípios de Aquidauana e Anastácio (Foto: Luiz Guido Jr.)


4) MORRO DO PAXIXI:

Distante 23 km em relação ao centro de Aquidauana pela rodovia MS-450, o Morro do Paxixi é uma das atrações da morraria da Serra de Maracaju às margens da linha férrea. 
O acesso é pelo distrito de Carlos Camisão. 
São 6 km de estrada de terra desde Camisão até o Morro do Paxixi, e você pode ir caminhando ou pedalando.
No final, a vista em cima do morro compensará o esforço. De lá é possível avistar a vegetação do cerrado do começo da planície pantaneira.
5) Parque Estadual do 

PANTANAL do Rio Negro:
Criado em 2000 com o objetivo de proteger a fauna e a flora do Pantanal, o Parque Estadual do PANTANAL do Rio Negro tem uma área de 78.300 hectares e abrange os municípios de Aquidauana e Corumbá. Com áreas periodicamente inundadas, o parque localizado a 136 km de Aquidauana é considerado berçário dos peixes do Pantanal.
No total o Parque Estaduaal do PANTANAL do Rio Negro tem 100 mil hectares de áreas preservadas, considerando as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) ao seu redor, como a Fazendinha (9,6 mil hectares), Santa Sofia ( 8 mil hectares) e Rio Negro (7 mil hectares).
6) Parque da Lagoa Comprida:
Local de prática esportiva e contemplação da natureza, o parque é um importante ponto de encontro dos aquidauanenses. Tem pista de caminhada, quadra de areia e extensa área verde, o Parque da Lagoa Comprida é uma espécie de cartão de visita do ecossistema do Pantanal. Funciona das 6h às 22h.
7) Museu Marechal José Machado

Lopes:
Criado em 1962, o Museu Marechal José Machado Lopes fica no 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na Rua Duque de Caxias, S/N, no Bairro Alto.

O nome do museu homenageia o então Coronel Machado Lopes, que comandou a unidade do Exército na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A publicqção por nós consultada esqueceu de incluir o Rio Aquidauana no rol apresentado, lacuna que preenchemos agora, colocando-o como IMPORTANTE   PONTO turísticoo, de Aquidauana e 


de Anastácio.



Este garboso rio merece ser objeto 

de todo um mnovo programa. 

AGUARDEM.


https://www.google.com/search?q=visconde+de+taunai+sobre+o+rio+aquidauana&oq=visconde+de+taunai+sobre+o+rio+aquidauana&aqs=chrome..69i57.15047j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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Estrada ecológica de acesso para o Morro do Paxixi, local de contemplação da natureza, a 23 km do centro de Aquidauana (Foto: Francisco Ribeiro)Estrada ecológica de acesso para o Morro do Paxixi, local de contemplação da natureza, a 23 km do centro de Aquidauana (Foto: Francisco Ribeiro)
Com 75% do seu território dentro da área do Pantanal, o município de Aquidauana, distante 140 km de Campo Grande, é a primeira escala de um roteiro de cidades pantaneiras pela rodovia BR-262 que ainda tem os municípios de Miranda e Corumbá.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Estatísticas de acidentes no Mato Grosso do Sul

Fontes: DETRAN, AGETRAN, DATASUS, DPRF.
(Modificado em 25/11/2018)

Dados gerais

População: 2,4 milhões de habitantes em 2010, 2,7 em 2015. Frota de veículos: 973.000 em 2010, 1.460.000 em 2016. Superfície: 357.000 km2. Capital: Campo Grande.

Avaliação do número de mortos no trânsito:

Ministério da Saúde (DATASUS), óbitos ocorridos no Estado: 834 em 2013, 855 em 2014, 679 em 2015.
Agetran, mortos em Campo Grande: 116 em 2011, 112 em 2014, 96 em 2015, 83 em 2016, 70 em 2017.
DPRF, mortos nas rodovias federais do Estado: 226 em 2011, 175 em 2012.

Estatísticas disponíveis

O Detran publicou estatísticas detalhadas, até 2014, dos acidentes ocorridos em Campo Grande e, até 2010, em seis outros municípios do Estado.
A Agetran passou a publicar as estatisticas de vítimas fatais em Campo Grande a partir de 2011, no âmbito do programa "Vida no Trânsito"
O Ministério da Saúde forneceu, até 2015, estatísticas abrangendo os acidentes ocorridos em todas as vias do estado, através da base de dados DATASUS. Estas incluem os números de mortos em acidentes e a sua repartição por categoria de usuários.
MS VF Datasus 2002a2015 Abril17
MS Datasus VF por tipo 2001a2010
Pouca variação da percentagem de "ocupantes de outros veículos" (carros, caminhões, ônibus), que ficou entre 36% e 40% entre 2005 e 2010.
Forte aumento da proporção de motociclistas, que passou de 25% a 37%.
Redução sensível da proporção de pedestres, que passou de 24% a 17%.

Índices (evolução de 2002 a 2010)

MS Datasus indices 2002a2010
Forte aumento da taxa de motorização, passando de 21,9 a 40 veículos por 100 habltantes.
Tendência à estabilidade do índice de mortos, em torno de 30 mortos por 100.000 habitantes.  
O gráfico abaixo permite comparar a evolução dos níveis de motorização e de mortalidade no Estado, na Região Centro-Oeste da qual faz parte e no Brasil inteiro, entre 2002 e 2010.
 Cada curva passa sucessivamente por nove pontos representando a situação nos nove anos do período 2002- 2010. As coordenadas de cada ponto são a taxa de motorização e o índice de mortos no Estado, na Região, ou no Brasil no ano correspondente. É possível, então, comparar o progresso da motorização e as suas consequências no estado, na região e no país.
O Mato Grosso do Sul tem praticamente a mesma taxa de motorizão que a Região Centro Oeste, porém, é um pouco mais perigoso: média de 30 mortos por 100.000 habitantes no Estado em vez de 28,7 na Região. Em relação ao Brasil, o Estado é muito mais motorizado (40 veic por 100 habitantes em 2010, em vez de 34) e muito mais perigoso (média de 30 no periodo em vez de 19,7)

Acidentes no Mato Grosso do Sul: estatísticas do DETRAN

Publicadas no portal do Detran até 2005 para o Estado

Acidentes em Campo Grande (MS)

Boletins publicados no portal do DETRAN de 2007 a 2014

Acidentes em Campo Grande: estatísticas da AGETRAN

Estatisticas de vítimas fatais em Campo Grande
Graf VF Campo Grande 2011a17 Nov18

Acidentes no Mato Grosso do Sul: estatísticas do Ministério da Saúde

Mortos em acidentes de trânsito, de 2002 a 2015
Vítimas hospitalizadas, de 2002 a 2007
 Vítimas hospitalizadas, de 2008 a 2012

Acidentes no interior de Mato Grosso do Sul

 Boletim anual publicado, a partir de 2004, para as cidades de Três Lagoas, Ponta Porá, Paranaíba, Dourados e Corumbá e, a partir de 2007, para Nova Adradina.
Com o tema “No Trânsito, o Sentido é a Vida”, a Prefeitura de Campo Grande, por meio a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), realizou nesta terça-feira (7), na Avenida Afonso Pena, com a Rua 25 de Dezembro, o movimento Internacional Maio Amarelo, para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
7Z2A8261 (Copy)O movimento tem por objetivo colocar em pauta o tema segurança viária, mobilizando toda a sociedade, estimulando a participação da população, empresas, governos e entidades na prevenção dos acidentes no trânsito.
“Nada melhor do que começar o dia com a campanha de educação para o trânsito, que o tema principal objetiva preservar a vida. Quanto mais se pratica obediência no trânsito e a sinalização, mais diminuem as vitimas fatais em nossa cidade. Nosso foco está nas crianças, que são os futuros condutores de veículos” frisou o prefeito Marquinhos Trad.
O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, destaca que o Maio Amarelo simboliza a atenção e também a sinalização de advertência no trânsito, visto que desde 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza. No Brasil, a adesão foi feita a partir de 2014.
“A proposta da campanha do Maio Amarelo é chamar a atenção da sociedade dos riscos da desobediência da sinalização no 7Z2A8119 (Copy)trânsito. Este é um momento de buscar apoio da sociedade para preservar vidas no trânsito. Todos nós somos o trânsito e cada um deve saber de suas responsabilidades. Nosso objetivo é cada vez mais reduzir as mortes no trânsito”, frisa Janine.
Para a diretora da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Eleodes Estevan, Eva Regina Ferreira de Brito, a escola é fundamental na formação das crianças e, principalmente, quando se trata da educação no trânsito.
“Se todos nós educadores fizermos este trabalho, com certeza as crianças levam para casa, orientam os pais nas coisas mínimas e básicas no trânsito. Nós,aqui da Escola Eleodes, já trabalhamos a conscientização no trânsito com as crianças”, diz a diretora Eva Regina.
O observatório nacional desenvolveu o mote 2019 com a proposta que os adultos ouçam o conselho dado por uma criança, que com sua ingenuidade e inexperiência perante a vida, tem uma percepção e absorção do que é certo e errado com mais eficácia, sem filtros.
“A campanha têm sua inspiração nos cinco sentidos humanos, numa alusão à sinalização de trânsito, ou seja, o trânsito é feito de sentidos. Nós da Agetran vamos trabalhar neste mês de maio esta campanha que visa salvar vidas e levar educação no trânsito para crianças e adultos”, explica a coordenadora de educação para o trânsito da Agetran, Ivanise Rotta
O evento contou com a presença dos vereadores Eduardo Cury, Willian Macksoud, tenente-coronel PM Franco Amorim; superintendente da PRF Luiz Alexandre Gomes da Silva; secretário Municipal de Relações Institucionais, Antônio Cézar Lacerda Alves; secretário Municipal de Assistência Social, José Mário Antunes da Silva.
Também participaram do evento, além das autoridades, educadores, alunos e sociedade em geral. Os mascotes da BPTran, da Agetran e da PRF estiveram presentes para alegrar o evento, cantando músicas alusivas ao tema trânsito teremos o cantor Adriano San.

As mortes por acidentes de trânsito no país estão em queda. Um levantamento inédito do Ministério da Saúde divulgado hoje (18), que marca o início da Semana Nacional do Trânsito, aponta que, em seis anos, houve uma redução de 27,4% dos óbitos nas capitais do país. Em 2010, foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período. Apesar da redução, o país segue longe da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê redução de 50% no número de vítimas em 10 anos, contados a partir de 2011.
NO BRASIL foram registradas 37.345 mortes de trânsito em 2016, que é o último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. O número é 14,8% menor do que o registrado, por exemplo, em 2014, quando ocorreram 43.870 óbitos no trânsito brasileiro. A meta do país, em 2020, é não ultrapassar o número de 19 mil vítimas fatais por ano.
“Esse número de 37 mil vidas perdidas em acidentes por ano é superior à população de muitas cidades brasileiras. Infelizmente, quando boa parte da população pensa em trânsito, o que vem à mente são os congestionamentos e chamada indústria da multa, mas o que temos é uma indústria da dor e da morte”, afirma Renato Campestrini, advogado, especialista em trânsito e gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Além das mortes, 600 mil pessoas ficam com sequelas permanentes todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito.
Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Além desses, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito estão entre os países de trânsito mais violento do planeta. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das 1,2 milhão de mortes por acidente no trânsito que ocorrem no mundo todos os anos. Além dos mortos, acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano.
No Brasil, mais de 60% dos leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) são ocupados por vítimas por acidente de trânsito. Nos centros cirúrgicos do país, 50% da ocupação também são por vítimas de acidentes rodoviários. Segundo o Observatório de Segurança Viária, os acidentes no trânsito resultam em custos anuais de R$ 52 bilhões.

Dez anos da Lei Seca

A redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece, com regras mais severas para quem misturar bebida com direção.
A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que a diminuição das mortes no trânsito mostra que o brasileiro tem mudado, aos poucos, as atitudes, prezando cada vez mais pela segurança.
“Houve um aprimoramento da legislação, aumento na fiscalização e alguns programas estratégicos, como o Vida no Trânsito. No entanto, o número de óbitos e internações ainda preocupa, especialmente os de motociclistas. Precisamos avançar na mobilidade segura para reduzir esses números”, enfatizou Maria de Fátima Marinho.

Fiscalização reduz mortes

Um estudo recente do Observatório de Segurança Viária mostrou que só há eficácia da Lei Seca nos estados que realizam o maior número de blitz de fiscalização. No Brasil, a taxa média nacional de fiscalização é de um em cada 500 veículos da frota total do país, enquanto em países como Portugal e Espanha, essa média é de um a cada cinco veículos da frota. Na França, essa taxa é ainda melhor: um a cada três veículos do país são fiscalizados em blitz.
“Os estados que têm mais fiscalização, têm menos acidentes relacionados à combinação entre álcool e direção. Quando ele tem a sensação de que a fiscalização está presente, acaba sendo mais prudente”, explica Renato Campestrini. Entre as unidades da federação analisadas, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Amazonas, Rio de Janeiro, Bahia e Paraíba conseguiram reduzir para menos de 9% o número de motoristas flagrados em operações da Lei Seca. Esses mesmos estados são, pelas estatísticas, os que realizam o maior número de fiscalizações.

Semana do Trânsito

O tema da Semana Nacional de Trânsito de 2018 é Nós somos o trânsito. Prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e organizada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro, a semana busca conscientizar condutores de veículos e motocicletas a respeitarem a legislação e ajudar a construir um ambiente viário mais seguro. Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entre as cinco principais infrações cometidas por motoristas e motociclistas estão excesso de velocidade, falta de cinto de segurança e avanço de sinal vermelho.
“Cerca de 95% dos acidentes são causados por falha humana ou falha mecânica por falta de manutenção, o que também não deixa de ser uma falha humana do condutor. É preciso mudar, de fato, a cultura no trânsito”, afirma Campestrini, do Observatório de Segurança Viária. Segundo o especialista, além de reforçar a fiscalização no trânsito, com a realização de um maior número de fiscalizações, o país precisa avançar na formação dos seus condutores.
“A moto é, reconhecidamente, um dos veículos que causam o maior número de vítimas fatais no trânsito, mas, para tirar a habilitação, o motociclista faz a prova em circuito fechado, em primeira marcha, e apenas com o funcionamento do freio traseiro. Isso precisa ser revisto”, exemplifica

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Desde a introdução do tratamento para todos, até setembro deste ano, 585 mil pessoas com HIV/aids estavam em tratamento. Os antirretrovirais são totalmente financiados pelo Governo Federal. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta um dos melhores medicamentos do mundo para tratamento da doença, o dolutegravir. O medicamento está disponível gratuitamente, sendo que 87% das pessoas com HIV já fazem uso do dolutegravir.
O medicamento aumenta em 42% a chance de supressão viral (que é diminuição da carga viral do HIV no sangue) entre adultos quando comparado ao tratamento anterior, usando o efavirenz. Além disso, a resposta virológica com o dolutegravir é mais rápida: no terceiro mês de uso mais de 87% os usuários já apresentam supressão viral, segundo estudos realizados pelo Ministério da Saúde. 

domingo, 1 de dezembro de 2019

Uma pesquisa da Unifesp aponta que a cura da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) está mais perto do que se imagina. 


Esse é o primeiro estudo – em escala global – a testar um supertratamento em indivíduos cronicamente infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), de acordo com o infectologista Ricardo Sobhie Diaz, que coordena a atividade científica em questão e é uma das referências mundiais no assunto.

Uma pesquisa da Unifesp aponta que a cura da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) está mais perto do que se imagina. Esse é o primeiro estudo – em escala global – a testar um supertratamento em indivíduos cronicamente infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), de acordo com o infectologista Ricardo Sobhie Diaz, que coordena a atividade científica em questão e é uma das referências mundiais no assunto.




onjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostram que 36,7 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em 2016 e quase dois milhões seriam infectados no mesmo ano.
Desde o início da epidemia, ocorrida na década de 1980, cerca de 35 milhões de indivíduos perderam a vida por causas relacionadas à aids. 

No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou, até junho de 2016, quase 843 mil casos da doença, cuja maioria era constituída por homens (65,1%); o país é o que mais concentra novos casos de infecções (49%) na América Latina, segundo a Unaids. Um terço das novas infecções ocorre em jovens de 15 a 24 anos.