Os senadores, os deputados e os dirigentes regionais do PTB estão vindo para Brasília, na quarta-feira, para manifestar o apoio dos trabalhistas à candidatura da presidente Dilma Rousseff. O ato será na sede do PTB e dos 27 estados, 23 diretórios regionais estão fechados com a candidata petista ao Planalto.
-- A aprovação formal da coligação vai ocorrer na convenção, em junho, mas estamos nos antecipando e promovendo um ato político de apoio à presidente -- afirma o presidente nacional do PTB, Benito Gama.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, nega a possibilidade do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles concorrer a vice na chapa de Aécio Neves. Ele afirma que há um compromisso fechado com a presidente Dilma. Além disso, integrantes da Executiva do PSD negam este movimento. Alegam que apoiar o PSDB ao governo paulista é uma coisa, mas que seria questionável do ponto de vista ético Kassab romper o compromisso de dar o tempo de TV do partido para a campanha da presidente Dilma.
-- O apoio à reeleição da presidente Dilma está consolidado. Parece que há uma estratégia para criar um clima de debandada. Não sei como o Meirelles poderia ser vice do Aécio se a questão com a Dilma é fechada -- diz Kassab.
A coligação da reeleição deve ter, além do PT; o partido do vice, o PMDB; partidos de esquerda, como o PCdoB e o PDT; e, o partido do senador Marcelo Crivella, o PRB. A presidente Dilma não conseguirá repetir os partidos que a apoiaram nas eleições de 2010.
O PSB terá como candidato à Presidência o ex-governador Eduardo Campos (PE) e o PSC lançará seu presidente, o Pastor Everaldo, para o Planalto. Os nanicos PTC e PTN abandonaram a aliança e se acertaram com o candidato do PSDB, senador Aécio Neves.
Há divisão no PR. O líder na Câmara, Bernardo Santana, é muito ligado ao tucano Aécio Neves. Ele tentou anunciar, no início do mês, a independência do partido, mas teve de recuar. Mesmo assim, Santana continua ativo e especula-se que ele tenha alguma ascendência sobre o ex-presidente Valdemar Costa Neto. Sobretudo, depois de ter contribuído financeiramente para Valdemar pagar multa milionária, fixada pelo STF, por ter sido condenado no processo do mensalão.
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