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Para priorizar a aliança nacional entre PT e PMDB com vistas à reeleição da presidente Dilma Rousseff, a cúpula do PT tem defendido que algumas candidaturas do partido poderão ficar sacrificadas em nome da coligação. No Rio de Janeiro, ponto mais tenso da relação entre os dois partidos aliados, o senador Lindbergh Farias (PT) já foi confirmado como candidato ao governo. No entanto, a costura de aliança não tem contado com a cúpula do partido. No Ceará, onde o PT local havia decidido lançar José Guimarães ao Senado, o PT nacional garantiu ao PMDB que fará valer o acordo que dará ao ex-ministro Ciro Gomes (PROS) a vaga para a disputa. A candidatura de Ciro deverá ser anunciada nesta quinta-feira (3).
Leia mais: Ciro Gomes anunciará sua candidatura ao Senado nesta quinta-feira
Dirigentes nacionais do PT rebatem dizendo que, em um ambiente de disputa com tantos aliados, não há como o ex-presidente entrar no jogo de forma explícita. Na disputa no Rio, as candidaturas no campo governista estão pulverizadas. Além da candidatura de Lindbergh, estão confirmadas as candidaturas de Anthony Garotinho (PR), aliado do Planalto, Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), que conta com grande simpatia de Dilma e com uma aliança mais ampla de partidos costurada pelo governador Sérgio Cabral.
“Como é que ele vai entrar em uma situação dividida como essa?”, questionou um integrante da cúpula do partido. Já o presidente do PT, Rui Falcão desconversa: “Tem que se perguntar para o Lula, se ele vai ou não vai”, disse. “Na campanha, a Dilma não vai a nenhum palanque no Rio”, garante.
Dilma não estará na campanha, mas tem apoiado Cabral e a candidatura de Pezão nesta fase de pré-campanha, mantendo o chamado “discurso republicano” para participar de eventos, como a inauguração da linha 4 do Metrô, na quarta-feira. “Porque ela tem que ir à inauguração de uma linha de metrô que ainda não está nem pronta”, resmungou um petista.
O desfecho no Ceará é mais um exemplo da prioridade dada pelo PT à campanha nacional em detrimento das relações locais. Para o PT nacional, a aliança ampla no Ceará é fundamental. A ideia é formar um palanque amplo para Dilma no Nordeste e fazer frente à influência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na região.
Guimarães foi um dos principais incentivadores da aproximação entre os irmãos Gomes e Eunício Oliveira. Caberá agora a ele, convencer o partido no Estado a rever a decisão tomada no último fim de semana de lançá-lo ao Senado na coligação com o PMDB.
Na quarta-feira, assim que recebeu a resposta dos irmãos Gomes de que estariam juntos na eleição, o senador Eunício de Oliveira conversou com o presidente do PT, Rui Falcão. “Ele me garantiu que o PT não será problema. Teremos uma chapa ampla”, disse o senador.
Leia mais: Ciro Gomes anunciará sua candidatura ao Senado nesta quinta-feira
Essa ausência de figuras nacionais do partido para atrair os aliados tem gerado dificuldades para Lindbergh. Ele tem mantido conversas com PCdoB e com o PROS. Os dois partidos sustentam teses de candidaturas próprias ao Palácio da Guanabara e se dizem ressentidos com a falta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas. Integrantes desses partidos ainda não descartam totalmente a composição com o PT. Às duas legendas, Lindbergh tem oferecido a vaga para a disputa ao Senado ou a de vice-governador na esperança de fechar um acordo.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) tem dito que pode ser candidata ao governo ou ao Senado, caso Lula entre na campanha no Rio. Há, no entanto, dentro do PCdoB, a avaliação de que a melhor opção seria ela se candidatar à reeleição como deputada federal. Já o deputado Miro Teixeira segue na construção de sua candidatura ao Palácio da Guanabara e na montagem do palanque no Rio para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. “Sou candidato ao governo, só isso”, repetiu Miro. “Já disse a Lindbergh que ele seria um ótimo vice na minha chapa. Somos amigos, gosto dele”, brincou.Dirigentes nacionais do PT rebatem dizendo que, em um ambiente de disputa com tantos aliados, não há como o ex-presidente entrar no jogo de forma explícita. Na disputa no Rio, as candidaturas no campo governista estão pulverizadas. Além da candidatura de Lindbergh, estão confirmadas as candidaturas de Anthony Garotinho (PR), aliado do Planalto, Marcelo Crivella (PRB), ex-ministro da Pesca, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), que conta com grande simpatia de Dilma e com uma aliança mais ampla de partidos costurada pelo governador Sérgio Cabral.
“Como é que ele vai entrar em uma situação dividida como essa?”, questionou um integrante da cúpula do partido. Já o presidente do PT, Rui Falcão desconversa: “Tem que se perguntar para o Lula, se ele vai ou não vai”, disse. “Na campanha, a Dilma não vai a nenhum palanque no Rio”, garante.
Dilma não estará na campanha, mas tem apoiado Cabral e a candidatura de Pezão nesta fase de pré-campanha, mantendo o chamado “discurso republicano” para participar de eventos, como a inauguração da linha 4 do Metrô, na quarta-feira. “Porque ela tem que ir à inauguração de uma linha de metrô que ainda não está nem pronta”, resmungou um petista.
O desfecho no Ceará é mais um exemplo da prioridade dada pelo PT à campanha nacional em detrimento das relações locais. Para o PT nacional, a aliança ampla no Ceará é fundamental. A ideia é formar um palanque amplo para Dilma no Nordeste e fazer frente à influência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na região.
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