Documento assinado pelo PT promete expulsar corruptos do partido
Apesar da medida austera, a resolução editada no encontro retira o termo 'imediato' da expulsão para garantir ao filiado o direito à defesa e ao contraditório
postado em 30/11/2014 00:12
/ atualizado em 30/11/2014 08:01
No
segundo dia de reuniões do Diretório Nacional em Fortaleza ontem, o PT
aprovou documento em que assume o compromisso de combater a corrupção.
No documento apresentado pelo presidente nacional da sigla, Rui Falcão, o
partido se comprometeu a expulsar qualquer filiado que esteja envolvido
comprovadamente em escândalos de desvios de dinheiro público. Apesar da
medida austera, a resolução editada no encontro retira o termo
“imediato” da expulsão para garantir ao filiado o direito à defesa e ao
contraditório.
No documento, o partido ainda se mostra a favor do prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras. “Concluídas as investigações, queremos que os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso”, afirmou Falcão. No primeiro dia de evento, na sexta-feira, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, foi ovacionado pelos integrantes do partido, com palmas puxadas por Rui Falcão. “Nunca fiz nada de errado. Tudo o que foi arrecadado foi contabilizado. Eu sei o que fiz”, defendeu-se Vaccari aos correligionários.
Quanto as críticas à presidente Dilma Rousseff pelas escolhas para assumir a equipe econômica do governo nos próximo quatro anos – como a indicação do nome de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda –, Falcão preferiu minimizar alegando que as reclamações já foram repassadas à presidente. Em outra área polêmica, Falcão ressaltou enxergar “prós e contras” em colocar Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, lembrando que o PT vai assumir a vaga deixada por ela no Senado. “Nosso maior desafio agora é criar as condições para que a presidente Dilma possa fazer um segundo mandato superior ao primeiro”, assinou no documento.
No documento, o partido ainda se mostra a favor do prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras. “Concluídas as investigações, queremos que os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso”, afirmou Falcão. No primeiro dia de evento, na sexta-feira, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, foi ovacionado pelos integrantes do partido, com palmas puxadas por Rui Falcão. “Nunca fiz nada de errado. Tudo o que foi arrecadado foi contabilizado. Eu sei o que fiz”, defendeu-se Vaccari aos correligionários.
Quanto as críticas à presidente Dilma Rousseff pelas escolhas para assumir a equipe econômica do governo nos próximo quatro anos – como a indicação do nome de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda –, Falcão preferiu minimizar alegando que as reclamações já foram repassadas à presidente. Em outra área polêmica, Falcão ressaltou enxergar “prós e contras” em colocar Kátia Abreu no Ministério da Agricultura, lembrando que o PT vai assumir a vaga deixada por ela no Senado. “Nosso maior desafio agora é criar as condições para que a presidente Dilma possa fazer um segundo mandato superior ao primeiro”, assinou no documento.
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