Quarenta e oito horas depois de ter declarado que demitiria a advogada Denise Rocha, que o assessora na CPI do Cachoeira, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) já não exibe a mesma certeza. Ele continua incomodado com a fulminante notoriedade da auxiliar –“Preciso de uma assossora, não de uma celebridade”—, mas já soa hesitante quanto ao destino funcional de Denise, que teve vazado na web um vídeo no qual aparece em tórrida e explícita relação sexual com um parceiro.
“Ela pediu licença e, quando voltar para trabalhar, vamos tomar uma decisão se ela tem condição ou não de ficar trabalhando”, declarou nesta sexta (20), o chefe de Denise. “Não importa o vídeo, importa se ela poderá ou não trabalhar como assessora. Se eu avaliar que ela tem condições de continuar seu trabalho como assessora das comissões, ela vai continuar trabalhando. Mas se eu avaliar que não, ela sairá.”
Filha de piauienses, Denise é prima em terceiro grau de Ciro Nogueira. Acompanha-o desde os tempos em que ele era deputado. No Senado, foi contratada em fevereiro de 2011. Inaugurou-se entre os colegas do senador uma silenciosa corrente. “Se minha mulher não fosse brava, eu abriria no twitter a campanha ‘fica Denise’”, disse ao repórter um membro da CPI, receoso de perder a presença coreográfica da advogada Denise nas sessões da comissão.
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